Catanduva instala sua primeira escultura contemporânea
15.10.21
Catanduva instala sua primeira escultura contemporânea

Os catanduvenses passam agora a desfrutar um novo visual no jardim do Teatro Municipal Aniz Pacha, que foi recentemente remodelado, com a instalação da escultura contemporânea criada pela artista visual Gisele Faganello. A obra recebeu o nome de VIVER ARTE, e foi concebida com os recursos da Lei Emergencial Aldir Blanc nº 14.017/2020 – Projeto 001/2021 – Edital de Incentivo as Artes – Módulo I.

Gisele Faganello que vem se destacando com suas obras não somente no Brasil bem como no exterior, se sente agradecida pela oportunidade de ser a responsável por esse projeto contemporâneo, por acreditar que as ruas e praças da cidade onde reside poderiam contar mais com obras de arte. Além de jornalista e engenheira, a artista visual viaja constantemente visitando países da Europa e Estados Unidos, e conta que nas diferentes cidades que visita, pode constatar a beleza das obras de arte de destacando em pontos turísticos e bairros comuns. Qualquer pracinha, tem um objeto de arte, explica. Contabilizo isso como evolução de um povo que passa a valorizar sentimentos estéticos muito além das questões comum do cotidiano, com foco no embelezamento urbano, reitera a artista. Sempre que ando pela rua, procuro observar a cidade, perceber algumas alterações no skyline, nas ações urbanísticas. Enfim, meu olhar se dirige atento para algo que esteja sendo feito para melhorar a estética urbana, conta.

Além do embelezamento urbano não podemos nos esquecer da questão cultural que a arte proporcionará aos transeuntes que conhecerão as várias linguagens da arte. É através da arte que o ser humano formata o seu senso artístico, estético, inicia e amadurece o seu processo de análise e crítica que poderá ser aplicado no seu mundo real.

No uso da arte urbana ou arte de rua, pode-se optar por um projeto fixo ou ainda abrir a oportunidade de uma rotatividade nas obras expostas dependendo do caso. Graças a Deus, esta primeira escultura pública que Catanduva recebe passou a ser fixa.  Portanto devemos olhar o espaço urbano como uma grande tela em cinza, crua, ainda a ser trabalhada artisticamente. Basta querermos, completa Gisele, convidando os catanduvenseS a conhecerem a VIVER ARTE.